Arquivos . Lugares
quinta-feira, abril 27, 2006
Teve que ser o jantar hoje no Bitoque a abrir-me os olhos para o que de facto me faz gostar muito de Carnivàle. É que os seus personagens são todos moral e fisicamente disformes. A excepção é talvez Ben Hawkins (Nick Stahl), nem pouco mais ou menos aquele que me prende a atenção: vá lá, quando tenta ressuscitar alguém, lembro-me do admirável Starman de John Carpenter e reconcilio-me com ele. Mas a restante galeria podia ser a gente que vai ao Bitoque, sobretudo jantar. Gente humilde, rude, barriguda, calva, mal vestida, que faz pela vida. Eu eu que me olho ao espelho frequentemente; que olho por vezes com ar reprovador para a "gente"; reencontro-me com eles na miséria humana de que fazemos parte. E sem sentimentalismos I drink to that.
Sympathy for the demon


E Rita Sue (Cynthia Ettinger): um dos aspectos interessantes da série é a representação da sensualidade e sexualidade das mulheres mais velhas. Mulheronas como se vê.
quarta-feira, abril 26, 2006
Só mais um
Sá Pinto pensava terminar a carreira no final deste campeonato. Isso até podia ter já acontecido há anos atrás fruto de uma lesão gravíssima que não foi mais teimosa do que ele. Agora esta decisão da Comissão Disciplinar da Liga poderá fazê-lo de novo mudar de ideias. Eu também gostava que Sá Pinto se despedisse com mais um título e o seu amor ao clube permitirá que se encontre a melhor solução: um Sporting campeão com Sá Pinto capitão.
Música e silêncio ©
"Some of the tempos are so slow that silence becomes a voice in itself."
(James Gavin sobre Once to Every Heart)
"Perhaps these three sonatas should not be thought of as a single unit - but when you perform them in one sweep something extraordinary and mysterious happens to the music. Together they represent a long journey. Ending in silence."
(Mitsuko Uchida sobre a sua gravação das últimas sonatas de Beethoven)
Dois discos magníficos que escutei recentemente.
© João Lopes no DN
Hiroshima, meu primo



No final da projecção de Un Couple Parfait não pude evitar a perplexidade face às parecenças entre o realizador Nobuhiro Suwa, presente, e o meu amigo Eduardo Nogueira Pinto que não estava na sala. A estatura deles é diferente, a cor de pele e do cabelo também não condizem, mas o importante (os traços) estão lá. O japonês Suwa usava óculos nessa noite o que ajudou ao efeito de semelhança. Como não tenho fotografia do Eduardo peço-vos um esforço ainda maior para acreditarem no que digo com base numa fotografia do seu pai, ainda por cima a preto-e-branco. Obrigado.
terça-feira, abril 25, 2006
O fim de uma relação não tem nada de especial
O filme chama-se Un Couple Parfait (IndieLisboa 2006) porque talvez todos os casais sejam perfeitos na medida em que não há casais perfeitos. Nem há duas relações que cheguem ao fim da mesma maneira, apesar dos indícios, dos pequenos sinais reveladores do desgaste e anunciadores da ruptura poderem ser aparentemente comparáveis. O filme do japonês Nobuhiro Suwa é como todos os filmes feito de superfície (planos) e profundidade (duração). Há um trabalho demorado, paciente, cena após cena, enquadramentos fixos, que parece ir ao encontro do que de mais fundo, contraditório e complexo pode significar que uma relação a dois o deixou de ser de modo irreversível. O trabalho dos actores Valeria Bruni Tedeschi e Bruno Todeschini é magnífico entre os magníficos: improviso minimalista em espaços exíguos sobre temas fornecidos pelo realizador Suwa. Apenas dois actores invulgares conseguiriam como em Un Couple Parfait preencher o vazio indo a caminho da progressiva anulação deles próprios. Os dois vão sendo engolidos pelo cansaço e isso manifesta-se nas imagens com a supremacia dos espaços sobre as figuras humanas. Un Couple Parfait é constituído por minúsculos avanços e recuos com o filtro do mundo em volta a abafar a história do par. Tem duas ou três cenas inesquecíveis: a conversa no café na noite em que o marido sai do hotel para andar um pouco; o prelúdio da única cena amorosa entre o casal em permanente ameaça até ser interrompida; a despedida na estação de comboios onde o ruído ambiente ilude o "desfecho". Menos interessante no filme de Nobuhiro Suwa são as reminiscências da sua própria cinefilia (Antonioni, Rossellini, Garrel) que independentemente de revelarem um gosto insuspeito, têm no filme efeito postiço. Dois exemplos apenas: a primeira visita da mulher ao Museu Rodin e na sequência desta a conversa sobre Rilke e o escultor; ainda o abuso da referência a um cansaço existencial dos protagonistas que se torna cansativo de ouvir (à falta de maior masoquismo no espectador...). Mas o que permanece no final é a vontade (masoquista?) de ver outros títulos de Suwa para reconhecer e reavaliar sempre.
Classificação: (7/10)
segunda-feira, abril 24, 2006
domingo, abril 23, 2006
IndieLisboa 2006 (notas do 3º dia)
Desde muito cedo percebemos que "o intruso" neste filme de Claire Denis (L'Intrus) é o próprio espectador, à deriva num fluxo ininteligível de imagens que parecem dizer-lhe que ele está ali a mais. A realizadora francesa sabe construir planos de uma fisicalidade invulgar, no entanto insuficientes para fazer um filme. Não se percebe nada. Enorme decepção. (2/10)
Já Eli Eli Lema Sabachthani? do japonês Shinji Aoyama, sendo igualmente aquilo que podiamos chamar de OVNI cinematográfico, apresenta-se bem mais sedutor. Para começo de conversa tem uma narrativa igualmente desconcertante mas legível. Num futuro próximo, o mundo vive sob os efeitos devastadores de uma epidemia de gripe e de um outro vírus ainda mais letal - que está na origem do síndroma de Larammie - que leva os infectados ao suicídio. Um investigador suspeita que a doença pode ser eficazmente combatida sujeitando as pessoas, em directo, à música de um duo de death metal. A proposta, assim descrita, poderá não suscitar mais de que uma ligeira curiosidade, mas o que realmente cativa no filme de Shinji Aoyama é a estranheza do seu lirismo e da sua utopia metaleira. As sequências em que a dupla de músicos capta sons a partir dos destroços que sobram na natureza desertificada, ou os longos ensaios da banda a que o espectador é sujeito (com a correspondente descarga ruidosa), chegam a ser hilariantes: de um humor sem o mínimo esgar. E então o que dizer do exorcismo decibélico de que são alvo os fãs da banda ou a rapariga que contraíra o síndroma de Larammie, cujo avô procura curar? Só visto! E é exactamente para dar a ver objectos como Eli Eli Lema Sabachthani? que faz sentido que existam festivais de cinema independente. (7/10)
Boy child
No CD Scott 4 de Scott Walker existe uma citação de Camus, em inglês, que diz "A man's work is nothing but this slow trek to rediscover through the detours of art, those two or three great and simple images in whose presence his heart first opened." Lembrei-me da frase a propósito de Le Temps Qui Reste (visto no IndieLisboa 2006), filme de François Ozon que nos mostra os últimos dias de vida de um jovem fotógrafo a quem foi diagnosticado cancro em fase terminal. A metáfora pode parecer óbvia tratando-se de alguém que trabalha com imagens, mas Ozon consegue equilibrar o filme e só numa ou noutra ocasião o deixa resvalar para facilitismos melodramáticos que a maior austeridade global de Le Temps Qui Reste talvez pudesse dispensar.
Com a excepção de 8 Mulheres (objecto intragável), outros títulos que vi de François Ozon têm no mar uma imagem de fim ou (re)começo: Sob a Areia, 5X2 e agora Le Temps Qui Reste de modo mais significativo. O mar, a praia, que no caso deste filme remetem para a leveza despreocupada da infância do protagonista (Romain, Melvil Poupaud), é uma das imagens que ele persegue (talvez) dentro do espírito da frase de Camus no disco de Scott Walker. Outra poderá ser a casa na árvore onde brincava com a irmã e que o leva a visitar a avó (interpretada por Jeanne Moureau) de quem excepcionalmente se despede de modo contido.
O mar parece finalmente a forma de Ozon homenagear com igual subtileza a derradeira cena de Morte em Veneza de Luchino Visconti que, imagino, será das referências maiores do seu cinema: tanto maior quanto na comparação entre estes dois autores a ligação se decidir de modo nunca explícito. A cinefilia de Ozon é também partilhada por Scott Walker que encheu os primeiros quatro discos da fase jovem adulto com referências também elas mais ou menos directas ao cinema e à literatura. Uma das canções de Scott 4 chama-se Boy Child, mais tarde designação da melhor compilação de temas por si compostos, e talvez uma das tentativas de ir ao encontro das imagens perante as quais o seu coração se abriu pela primeira vez. Acredito que sim.
Classificação: (6/10)
sexta-feira, abril 21, 2006
Miranda jolie
Miranda é a tal jovem realizadora americana, também performer, coroada princesa do cinema indie em Sundance e Cannes, que mudara o apelido para July por se tratar do mês em que se sente mais criativa (sic). A graça e o inusitado de tal facto não são de ordem diversa daquilo que vêmos materializado na sua longa-metragem de estreia, Me and You and Everyone We Know: filme de abertura do IndieLisboa 2006. Trata-se de aventura em tons primaveris - embora abra com uma separação - que faz cruzar as vidas dos seus personagens como se o mundo não fosse além da microscópica casa de bonecas, menos Ibsen, talvez mais Sítio do Picapau Amarelo. Comparem-se, a título de capricho, os planos do colorido pássaro na árvore (um tordo?) neste filme de July e no Veludo Azul de David Lynch, para ver como o carácter quase hiperrealista de ambas as imagens - de uma suposta idêntica candura - encerram níveis de perversão totalmente distintos. Miranda July promove em Me and You and... uma ideia de país das pequenas maravilhas de existirmos, onde a ternura está no princípio e no fim de todas as coisas: e o chilrear da passarada também... É de certo modo a versão emocionalmente colorida (quero dizer light) da novela gráfica Ghost World, sem a melancolia e o desespero road to nowhere da leitura impecável e implacável de Terry Zwigoff. Miranda July brinca ao cinema (brincando à vida com muita "poesia" pelo meio); não é coisa que se aconselhe a gente séria.
Classificação: (3.5/10)
quinta-feira, abril 20, 2006
Diários

Wednesday, 15 June 1983
Jenny Easterbrook has very pale skin and large violet eyes. Her blonde hair is gamine short, her sexuality tightly controlled. She makes plain her feelings on several counts (without expressing them): one, that I am na uncouth chauvinist lout; two, that it is a complete mystery why I have been made a Minister; three, that my tenure in this post is likely to be a matter of weeks rather than months.
I did, though, get a reaction when I asked, in all innocence, if she would take dictation. She had, after all, described herself to me only yesterday as ‘a secretery’. And I wanted to clear my head by writing my own summary memo. ‘Can’t you do shorthand?’
‘I’m an official, not a typist.’
Faster than I can digest them great wadges of documentation are whumped into my ‘In’ tray. The subject matter is turgid: a mass of ‘schemes’ whose purpose, plainly, is not so much to bring relief to those out of work as to devise excuses for removing them from the Register. Among my other responsabilities are ‘statistics’, so it will be me who has to tell the House each month what is the ‘jobless’ total.
The Enterprise Allowance Scheme, the Job Release Scheme, the Community Scheme. Convoluted and obscure even at their inception, they have since been so picked over and ‘modified’ by civil servants as to be incomprehensible. I ought to welcome these devices, and must try and master their intricacies. But my head is bursting. I understand Nabokov’s analogy of a traveller in a foreign city, whose language he does not speak, attempting in the middle of a power strike, in the late evening, to find his hotel.
Alan Clark, Diaries
O livro.
O DVD.
Deus me livre de ter um blogue ©
Para (ouvir) falar de doenças dos pais, dos filhos, dos espíritos. Coitadinhos.
quarta-feira, abril 19, 2006
Siderado
Muito bom texto do Eduardo no A Sexta Coluna sobre um muito bom filme. Recordo a descoberta de Wong Kar-wai justamente com Days of Being Wild (1991), simultânea ao primeiro encontro com a obra de Takeshi Kitano por intermédio de Sonatine (1993). Daí em diante o cinema contemporâneo nunca mais me siderou como nestes dois filmes.
terça-feira, abril 18, 2006
Do não se lhe tirar o chapéu
A semana que o Alexandre dedica a Dean Martin fez-me pensar num dos filmes que mais adoro - dos mais belos filmes de toda a história de todo o cinema - e que inexplicavelmente não existe editado em DVD: Some Came Running de Vincente Minnelli, onde Dino é Bama Dillert o jogador com código de ética pessoalíssimo que não tirava o chapéu em nenhuma ocasião. Ou quase...
segunda-feira, abril 17, 2006
Aforismos, um tributo
Si j’avais à choisir entre une dernière femme et une dernière cigarette, je choisirais la cigarette: on la jette plus facilement!
J’ai besoin d’être toujours en mouvement. Au premier arrêt image, je sais que je vais crever.
Doit-on dire un Noir ou un homme de couleur? Tout ceci n’est pas clair.
Prendre les femmes pour ce qu’elles ne sont pas et les laisser pour ce qu’elles sont.
Pendant les trente premières années de ma vie, la société m’a entretenu. Je peux bien assumer les autres, maintenant.
Jamais je ne me suis aussi bien entendu qu’avec personne.
Je ne sais pas si Dieu a créé les hommes. Ce dont je suis sûr, c’est que l’homme a créé les dieux.
Je n’ai pas un mot à dire sur le bonheur. En ligne de mire, je ne le connais pas, ça ne m’intéresse pas. J’ai eu des instants de bonheur avec quelques femmes, ça n’appartient qu’à moi. Je raconte mes turbulences, mais pas mes instants de calme.
Je compte mes amis sur les doigts de la main gauche de Django Reinhardt.
L’amour ne vaudra jamais mieux que le court temps que l’on passera à le faire.
Je ne veux pas qu’on m’aime, mais je veux quand même.
Il y a eu de l’orage dans l’air, maintenant, il y a simplement de l’horreur dans l’âge.
J’ai grandi sous une bonne étoile...
... Jaune.
La connerie, c’est la décontraction de l’intelligence.
Serge Gainsbourg
Mais aforismos ici.
domingo, abril 16, 2006
Ler o jornal, dar uma volta à Internet, pecar um bocadinho, enfim
(...) Esta semana é propícia: à Vanessa deu-lhe para celebrar a Paixão de Cristo, recordando minuciosamente todas as suas paixões que redundaram na cruz. Aliás, a paixão dos mortais, celebrada com euforia por alguns ingénuos poetas mortais e por qualquer palerma mortal quando a Primavera se aproxima, deriva do mesmo étimo latino da Paixão de Cristo: e isso quer dizer, simplesmente, sofrimento. (...)
Como é que o amor acaba? Quando é que o amor acaba? Talvez assistir ao sofrimento da Vanessa, ouvi-la, seja também, para mim, uma forma de autoflagelação. Talvez eu acabe a cumprir esta Páscoa de forma genuinamente cristã. Quando ela diz:
- O amor acaba nas manhãs silenciosas.
Eu contraponho:
- Mas às vezes ressuscita. Sabendo que é mentira, caridade cristã, utilização abusiva da história de Jesus, recurso absurdo à mitologia romanesca, patetice de cordel, subsídios para uma futura autoflagelação, tretas. Este suplício arrasa-me. Vou ler o jornal, dar uma volta à Internet, pecar um bocadinho, enfim.
[Ana Sá Lopes, Diário da Vanessa, DN 14 Abr. 2006]
Como é que o amor acaba? Quando é que o amor acaba? Talvez assistir ao sofrimento da Vanessa, ouvi-la, seja também, para mim, uma forma de autoflagelação. Talvez eu acabe a cumprir esta Páscoa de forma genuinamente cristã. Quando ela diz:
- O amor acaba nas manhãs silenciosas.
Eu contraponho:
- Mas às vezes ressuscita. Sabendo que é mentira, caridade cristã, utilização abusiva da história de Jesus, recurso absurdo à mitologia romanesca, patetice de cordel, subsídios para uma futura autoflagelação, tretas. Este suplício arrasa-me. Vou ler o jornal, dar uma volta à Internet, pecar um bocadinho, enfim.
[Ana Sá Lopes, Diário da Vanessa, DN 14 Abr. 2006]
NYPD black
Inside Man, Infiltrado é um Spike Lee tremendamente eficaz que nunca perde o sentido de entretenimento do modelo de filme mais industrial, mas que conserva por outro lado as marcas do seu autor (o que Lee chama de "humor visual"), embora mais diluídas. Spike Lee é muito rápido a dar-nos a sentir a cidade de Nova Iorque e as diferentes figuras que preenchem este puzzle multiétnico, como aliás o fazia Sidney Lumet em Dia de Cão (1975) que Inside Man cita e claramente homenageia. É um objecto ainda assim menos fascinante que os melhores filmes de Spike Lee - Não Dês Bronca, Malcolm X, Passadores, A Última Hora (são muitos; é uma filmografia riquíssima) - mas é mais equilibrado do que, por exemplo, o anterior e sobremeneira idiossincrático Ela Odeia Me, She Hate Me. Spike Lee optou por seguir agora em velocidade de cruzeiro, não polarizando tanto o discurso político sobre o mundo, embora as imperfeições deste não passem ao lado da lógica de Inside Man que é a lógica de um série B de luxo em que os heróis são uma dupla de detectives afro-americanos (Chiwetel Ejiofor e o sempre excelente Denzel Washington) que tem de fazer pela vida na grande cidade. Inside Man representa o triunfo do pragmatismo, qualidade que se descobre no cinema de Lee como nunca antes.
Classificação: (7.5/ 10)
Pubiciano
Ashley Judd em "loura"
«What I want to know, and prurient readers may now turn the page if they wish, is: did Byron's Teresa dye her pubic hair, as well as her head hair? He often demanded of his girlfriends a snip of pubic hair for his archives, and it was willingly provided. Indeed it was volunteered in some cases, notably by Lady Caroline Lamb, a curly blonde to judge by her portrait 'in page's costume'. A coureur des dames once told me: 'A bottle-blonde who does not dye her pubics is a careless creature, to be avoided.' That is a harsh saying. But the most successful artificial blondes certainly do so. Jean Harlow did. So did Marilyn Monroe.»
[Paul Johnson, Bottle-beauties and the globalised blond beast, The Spectator, 18 Mar. 2006]
quarta-feira, abril 12, 2006
terça-feira, abril 11, 2006
Aos 35


Set in New York, Company tells the story of five couples and their mutual friend Robert. Robert, turning 35 at the beginning of the show, seems to have everything: good looks, charm, and a great sense of humor. Nevertheless, he is still single. In Company he watches and learns from the various couples. He sees both the wonders and pitfalls of relationships. In the end though, Robert realizes that while relationships rarely turn out like they do in fairy tails, life is still better when you have someone to share it with.
(a imagem corresponde ao documentário de D.A. Pennebaker sobre as sessões de gravação do CD com o cast original)
Microcosmos da Parada
Os únicos bancos de jardim no mundo onde se pode ler por entre pombos, galos e galinhas, avôs e avós, netos e netas, estudantes, desocupados, reformados e divorciados, barulho do tráfego aéreo e terrestre ficam no centro de Campo de Ourique.
segunda-feira, abril 10, 2006
A prova
"I have been keeping a journal since 1959. In many ways, it keeps me going. Much that I do, I do because of it. I seek out people and experiences, not only for themselves but sometimes – and, sometimes, solely – so that I can write them up. My diary is a proof of my existence. As Alan Clark observed, ‘a day that goes unrecorded is a day that’s disappeared.’"
[Diary, Gyles Brandreth, The Spectator, 18 Mar 2006]
[Diary, Gyles Brandreth, The Spectator, 18 Mar 2006]
Maaaria
"say it loud and there's music playing/ say it soft and it's almost like praying"
Jerome Robbins, Robert Wise, Ernest Lehman, Leonard Bernstein, Stephen Sondheim, Saul Bass, Daniel L. Fapp, Thomas Stanford, FINALMENTE CINEMA.
Porto campeão
A felicidade é coisa que se constrói. A sorte, pelo contrário, é uma coisa que acontece. Jogando para o empate, o Porto saiu de Alvalade com os três pontos. Teve a sorte do jogo e a felicidade do título que já não vai fugir-lhe. A pressão (traduzida em ansiedade), como se viu, esteve mais do lado do Sporting. E a pressão manter-se-á nas últimas jornadas, uma vez que para fazer melhor que no ano passado – garantir o 2º lugar que dá acesso directo à Liga dos Campeões – cabe ao Sporting ganhar os quatro jogos que faltam.
Estrada nacional
Cultores de Aimee Mann, Arab Strap, Pavement e Silver Jews, Swell ou Tindersticks podem continuar a evitar as vias secundárias.
sexta-feira, abril 07, 2006
Motivar as tropas
"Heroes may not be braver than anyone else. They're just braver five minutes longer."
(Ronald Reagan, 22 Dez. 82)
quinta-feira, abril 06, 2006
Outra vida
Local de romaria mais peregrino cuja identidade desconheço.
O que faria eu com um montão de dinheiro assim de repente? Assim de repente, ia falar com o Mega Ferreira para reservar data e depois trazia ao CCB o Joan Manuel Serrat. E aí faria também eu a festa (ver explicação no post abaixo). A primeira parte do concerto podia ficar para o João Afonso cujo disco novo, coincidentemente, me acaba de chegar às mãos.
quarta-feira, abril 05, 2006
Pequenas alegrias

Dia 9 - FNAC Chiado - Lisboa - 17H - Camané conversa com Nuno Galopim e público presente a propósito do lançamento do 1º DVD "Camané ao vivo no S. Luíz".
Coisa Ruim

terça-feira, abril 04, 2006
Talento
O Pedro Mexia lança hoje pelas 19h no fórum Fnac Colombo o seu livro de crónicas, Primeira Pessoa (Casa das Letras). Escuso-me de revelar o nome do apresentador da obra pois pretendo conseguir lugar sentado.
segunda-feira, abril 03, 2006
Aos pés dela





Assinalando o terceiro aniversário do Bomba Inteligente, deixo uma pergunta: nunca se elogiaram suficientemente os pés de Sharon Stone, não achas Carla? Muitos parabéns e votos de que acordes bela todos os dias.